terça-feira, 8 de maio de 2012

À MINHA FILHA ZINDA


A vida, minha filha,
é luta.
É lhe, pois,  natural o revés.
Vida fácil, de gozo,
refuta,
e terás a vitória a teus pés.

Não te deixes fácil abater
por nenhum desazo da sorte;
Isso é um desafio da morte.
Não recue.
Dispõe-te a vencer!

A sorte é amiga ao acaso,
pois se a alguém ela sempre bafeja,
E, num lapso
a esse mesmo faltar,
a esse alguém ela há de matar,
pois àquele não lhe foi dada
a força para lutar.
Tu és jovem e se te parece,
às vezes, tão rude o viver,
não te curves, minha filha.
Reaja !!!
O inimigo quer-te
Abater.

Tome como exemplo os bravos
E deles terás o que aprender;
dos fracos repila os conselhos
e o triunfo hás de merecer.

Só aos fortes, aos bravos e heróis,
é lhes dada a vitória final.
Quero ver-te, filha minha,
entre eles,
no comando,
na meta triunfal.
Lembra-te,
assim eu te quis:
Lutando!
Vibrando!
Vencendo!
E sendo para sempre feliz!












Marina Rezende,
Assim Como o Vinho, 2004.


Ilustração Internet 

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