segunda-feira, 27 de agosto de 2012

NOSSA PRAÇA



O chão atapetado com as pétalas amarelas das acácias; os pássaros cantando os seus amores; as flores enchendo nossos olhos de beleza e o ar com seu perfume; a brisa acariciando nossa pele. Casais cheios de ternura; crianças astuciando travessuras. Há alegria envolvendo o ambiente ...
Eis nossa praça num dia de primavera.

Tarde violenta de céu cinzento. Folhas caindo e rolando pelo chão ao sopro do vento. Pássaros assustados buscando seus ninhos apressados, antes da tempestade. Casais rápidos retornando e babás recolhendo aflitas os brinquedos das crianças ...
É a nossa praça num dia de verão, tempestuoso.


Ainda há perfume, ainda há casais, ainda há pássaros e crianças, mas paira no ar uma sutil melancolia. Aposentados jogam dama ou baralho nos bancos de pedras e comentam o passado. Folhas secas estalam sob nossos pés. Filhotes piam nos ninhos chamando seus pais dedicados agora, exclusivamente, a satisfazerem a voracidade de seus rebentos ...
É o outono que chega na praça. 


Galhos contorcidos são pouco a pouco despojados de suas últimas folhas tornando-se esqueléticos e lúgubres, dentro da noite tempestuosa e fria ...
O inverno chegou e a praça ficou vazia.


 








Marina Rezende, 
Assim Como o Vinho, 2004.



Ilustração:
Wilma Barsotti - Técnica: Acrilica sobre tela 46x36cm, Ano 2009
 http://wilmabarsotti.blogspot.com.br/2009/12/o-mesmo-banco-mesma-praca.html



sábado, 11 de agosto de 2012

UM FELIZ DIA DO PAPAI




ORIGEM
Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Boa idéia, não? Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...

Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da Guerra Civil  John Smart, quis homenagear seu pai. Ele havia criado sozinho seis filhos, depois que sua mulher morreu. Sonora Louise escreveu às autoridades, que concordaram com a idéia. A rosa foi escolhida para simbolizar essa homenagem: vermelha para os pais vivos e branca para os falecidos.

O primeiro Dia dos Pais foi comemorado no dia 19 de junho de 1910. Da pequena cidade de Spokane, nos Estados Unidos, a idéia passou para o Estado de Washington e de lá para todo o país. Em 1972, o presidente Richard Nixon assinou uma lei oficializando a comemoração. Nos Estados Unidos, porém, o Dia dos Pais é comemorado todo terceiro domingo de junho.

No BRASIL, o Dia dos Pais é comemorado no segundo domingo de agosto. O publicitário Sylvio Bhering, inspirado pela comemoração norte-americana, propôs em 1953 a celebração do Dia dos Pais. O primeiro Dia dos Pais foi em 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família Bhering.

A partir de então, comemoramos o Dia dos Pais todo segundo domingo do mês de agosto. No Brasil a homenagem envolve vários costumes e tradições. Muitos filhos comemoram com uma refeição em família. Ou ajudam os pais em alguma tarefa. As crianças costumam confeccionar lembrancinhas ou escrever cartões, seguindo o exemplo do jovem Elmesu.

E vale lembrar também: pai não é só o pai de verdade. Pai é aquele que gosta da gente, que cuida, dá carinho, apoio, e está sempre do nosso lado. É por isso que às vezes quem ganha uma homenagem é o padrasto, o tio, ou um amigo da família.

Texto e foto Internet
http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u20.jhtm

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A HISTÓRIA NO CAMINHO DA VIDA



          


                 Olhando para o passado, pode-se ver o caminho que se trilha e, nele, marcados todos os passos dados.
         Olhando outra vez, é como se visse o andar da própria história de vida.
         Na infância o caminho é bem limitado, curtinho, não se pode andar muito, os passos são pequenos, não se vai longe. 
         Este caminho é como uma trilha em um jardim florido. Ele é plano, liso, sem pedras. Aos poucos, caminhando, o jardim acaba e já estamos entrando na estrada da vida. Vai se alargando, mostrando já o horizonte ao longe. Quantas peripécias, pulos e correrias se faz nela. E o caminho não termina ... Sempre se vai em frente, mais longe, caminhando, enfrentando os ventos e as chuvas, o sol e o calor.
          Este caminho vai passando, levando a vida.
         As pedras ou as flores vão formando o conteúdo desta vida.
          Flores são os belos momentos, as alegrias, os prazeres, os amores. 
        As pedras são as tristezas, os maus momentos que nelas tropeçamos, os desencantos, os dissabores. 
        Assim se escrevem os capítulos de uma história de vida. Pelos caminhos da vida surgem mais capítulos alegres ou pesarosos, plenos ou vazios, engraçados ou sem nenhuma graça. Venturosos ou não. E, assim, se caminha, e assim, vai se formando uma história que poderá ser contada com satisfação ou que se deseja fique desconhecida.
          Um dia o caminho chegará ao fim e também a história terá o seu curioso desfecho.
      As histórias são escritas pelo Criador para cada pessoa, e acompanhadas pelo inseparável destino.
        Que cada um tenha um bom caminho, sem pedras, sem obstáculos, e se estes existirem, que sejam facilmente superados, e que no decorrer da jornada possa estar sendo escrita uma bela e rica história.
         A cada um só resta aguardar e torcer para que seja com um final tranquilo e Feliz.

Texto de Marly Fajardo Braga - junho/2012.
Ilustração Internet.