segunda-feira, 18 de março de 2013

NOSSA ESTÓRIA



Andava só pela vida
muito triste e deprimida.
De repente eu o vi:
um "pão" de cabeça branca
com uma fisionomia franca
dando "sopa" por alí.

Confesso a quem me acredita:
Vê-lo só, no acampamento, 
ouvindo música erudita,
despertou meu sentimento.
E a partir de tal momento
aquela figura bonita
ocupou meu pensamento.

Foi recíproca, eu creio,
essa primeira impressão, 
pois ele arranjou logo um meio
de prender minha atenção.
E, assim, "tecendo os laços"
levou-me a visitar
seu trailler a poucos passos.
Convidou-me para jantar.

E para a estória encurtar:
Hoje acordo em seus braços,
voltei a rir e amar.











Marina Rezende,
Assim Como o Vinho, 2004.




Paisagem do casal acima retirada da Internet.

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