domingo, 3 de novembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
EXTINÇÃO DOS NEANDERTAIS
Olhos grandes podem ter levado à extinção dos neandertais |
Um novo estudo britânico relaciona o desaparecimento do homem de Neandertal com o modo como o seu cérebro estava organizado. Mais informação visual, menores capacidades cognitivas. O novo estudo da universidade de Oxford e do Museu Nacional de História Natural de Londres defende a teoria da extinção do homem de Neandertal estar relacionada com o maior tamanho dos seus olhos.
Apesar do tamanho do seu cérebro ser similar ao do homem dos tempos modernos, a nova análise de fósseis de neandertais examinou o tamanho dos seus olhos, concluindo que por serem maiores o cérebro dedicava mais espaço e recursos à visão e menos ao processamento de informação.
A melhor visão era apropriada para as noites mais longas e escuras da época e regiões onde viveram, mas a falta de capacidades cognitivas pode tê-los tornado menos aptos para lidar com mudanças como a Idade do Gelo. Capacidades que terão permitido aos homens dos tempos modernos criar roupas mais quentes e organizar-se em grupos sociais maiores.
Existiram durante 250 mil anos
As conclusões divulgadas na publicação científica "Proceedings of
the Royal Society B" (de Ciências Biológicas), referem que os
neandertais tinham "capacidades endocranianas significativamente
neandertais tinham "capacidades endocranianas significativamente
menores", o que poderá ter levado à sua extinção há 28 mil anos.
Anteriores investigações analisaram o tamanho e forma do seu
cérebro, mas não focaram as diferenças no modo como este estava
organizado. Parente próximo do homem dos tempos modernos,
considerado uma subespécie ou como uma espécie diferente do
Homo Sapiens, o homem de Neandertal revelou, contudo, grandes
capacidades de inteligência. Criou roupas e utensílios, utilizou o fogo
e enterrava os seus mortos com rituais. Existiu durante cerca de 250
mil anos e expandiu-se para fora da África, milhares de anos antes
dos homens dos tempos modernos o terem feito.
Alexandre Costa
http://expresso.sapo.pt/olhos-grandes-podem-ter-levado-a-extincao-dos-neandertais=f793508#ixzz2NZMuaZdK
segunda-feira, 29 de abril de 2013
DANÇAS AO VENTO
As folhas das árvores balançam freneticamente ao sentir o vento a tocá-las. É assim que as vejo saboreando o frescor dos ventos.
Os afazeres do dia a dia quase sempre não deixam as pessoas perceberem os movimentos da natureza. Desse modo, muitas coisas simples nos passam despercebidas. Raramente observamos, por exemplo, o movimentar do vento, e o que ele é capaz de proporcionar. Ele só é notado e falado quando está intenso, causando estragos ou tragédias. Entretanto, não é este o que vejo agora. Sopra um vento gostoso tocando nossa pele, trazendo um frescor agradável em meio de um resto de sol, que teima impor ainda o seu natural calor.
Ele causa um movimento nas folhas das árvores, parecendo uma interessante dança que segue o ritmo imposto no momento, de maior ou menor intensidade. Às vezes, parece uma valsa, outras, um samba, um rap, vários ritmos.
Torna-se um bailado variado, porque são algumas árvores juntas, porém de diferentes espécies. Suas folhas maiores ou menores executam cada uma a seu modo, uma dança especial, própria, sem, entretanto, destoar no imenso bailado.
Na medida que o vento as toca, elas se movimentam alegremente como fazendo parte de um grande folguedo. Parece que se comunicam entre si através destes movimentos.
Se você observa a natureza descobre uma grande beleza e percebe que ela tem vida, e por isso deve ser respeitada e amada, porque nos oferece tantas coisas boas, se junta a nós, para apoiar e energizar o nosso viver.
E, o vento continua agradável, trazendo-nos uma sensação de leveza, de bem estar, até de serenidade.
Tudo a nossa volta se movimenta com o tocar do vento que se assemelha a um garoto inquieto e curioso, revirando tudo, mas mesmo assim, podemos dizer, que até se mostra ainda simpático, e indica que, provavelmente, virá uma linda e refrescante noite.
Muito se diz que a natureza é mãe - realmente ela dá vida a uma imensa massa de coisas vivas, e é extremamente generosa. A todo momento nos mostra parte do papel que exerce na vida de todos e de tudo.
Todos os seus movimentos são sincronizados e se complementam. Aí, está a harmonia e o equilíbrio regendo a vida neste imenso mundo.
Muitos vêem a natureza cientificamente e se esquecem desta parte bucólica, simples, para ser gostosamente vivenciada.
Os elementos da natureza se atraem, se entendem, e quem sabe, não gostam também de ter momentos de se divertirem?
Diz-se também, que a natureza viva mostra seus agrados e desagrados, como: se enfurece, grita, se movimenta, dança, canta. Se enfurece quando mostra seus trovões, grita através de seus raios, se movimenta pelos ventos indo em várias direções, dança com as ondas do mar, canta pelo som dos ventos ou outros ruídos.
Com atenção e interesse podemos entender a sua linguagem e com ela nos orientarmos melhor na vida ou sonhar muito mais.
A natureza nos dá tudo de bom inclusive este simpático vento, e é preciso entendê-la para receber todas as suas dádivas com carinho e respeito.
O que mais a Mãe natureza nos quererá dizer com seus movimentos tão lindos e variados?
Muitos vêem a natureza cientificamente e se esquecem desta parte bucólica, simples, para ser gostosamente vivenciada.
Os elementos da natureza se atraem, se entendem, e quem sabe, não gostam também de ter momentos de se divertirem?
Diz-se também, que a natureza viva mostra seus agrados e desagrados, como: se enfurece, grita, se movimenta, dança, canta. Se enfurece quando mostra seus trovões, grita através de seus raios, se movimenta pelos ventos indo em várias direções, dança com as ondas do mar, canta pelo som dos ventos ou outros ruídos.
Com atenção e interesse podemos entender a sua linguagem e com ela nos orientarmos melhor na vida ou sonhar muito mais.
A natureza nos dá tudo de bom inclusive este simpático vento, e é preciso entendê-la para receber todas as suas dádivas com carinho e respeito.
O que mais a Mãe natureza nos quererá dizer com seus movimentos tão lindos e variados?
"O vento é o mesmo, mas sua resposta
é diferente em cada folha".
Cecília Meireles
Texto de Marly Fajardo Braga
Ilustração Internet
sexta-feira, 19 de abril de 2013
LUA SINGELA
No céu, uma meia lua, sim, porque a outra parte está atrás das nuvens que a cobrem delicadamente.
Como sempre, estou em meu ponto de observação - meu cantinho na varanda.
É uma lua singela, mas atraiu uma linda estrela para junto de si. Outras pequenas estrelas aparecem timidamente a uma certa distância como se estivessem esperando serem chamadas para cintilarem mais fortemente para mostrarem também suas belezas.
Ausento-me rapidamente deste meu canto para fazer uma outra coisa e quando volto, a lua, como se quisesse escapar, ou brilhar em outras plagas, já estava se escondendo atrás do morro, tendo apenas um friso de luz, parecendo que estava a me esperar para dizer: até amanhã, eu voltarei!
Assim, ao passar das noites, ela estará se preparando para surgir em toda a sua plenitude, mostrando a face, orgulhosa, brilhante, sedutora.
Esta, certamente, será então aquela admirada pelos casais apaixonados, tendo entre eles, quem sabe, algum que desejaria alcançá-la e trazê-la para ofertá-la à sua companheira querida.
Talvez, isso, hoje, é somente uma referência poética, porque os tempos mudaram, os sentimentos, as paixões, estão mais racionalizados, imediatistas, demonstrados mais diretamente menos românticos, não precisando de luas nem estrelas.
Mesmo que a lua e as estrelas não queiram mais serem "roubadas" lá do céu para servirem de presentes, continuam sempre admiradas.
Brilhe muito e sempre, linda lua, pois será sempre esperada e aqui estaremos olhando para este céu imenso na esperança de vê-la surgindo discretamente, escondida entre as nuvens, para de repente, em poucos minutos se revelar por inteira e majestosamente para todos os seus admiradores.
Volte sempre!
sábado, 6 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
AS ROLINHAS
Aquele casal de rolinhas,
tranquilo, manso e trigueiro,
passa o dia arrulhando
nos galhos do marmeleiro.
Inveja-os meu coração
quando à tarde eles descansam
às margens do ribeirão:
não têm problemas, não pensam.
Se um pouco ele se afasta
com um pio triste ela o chama,
com ele, porém, não se agasta,
pois ele somente a ama.
Sabe que mesmo à distância
ser-lhe á ele sempre leal:
em nenhuma circunstância
viu-se uma ave infiel.
Devíamos os homens, portanto,
seguir esse bom exemplo
das rolinhas, tão unidas, no entanto,
terça-feira, 19 de março de 2013
A UM CERTO PILOTO
Em toda sua vida
você esteve de partida.
E chegando ...
E partindo ...
Foi sua vida fluindo.
Agora, você não sabe mais ficar.
Tem sempre que haver um lugar
pra você partir
e pra voltar.
Vai amor, outras paragens
conhecer.
É a grande motivação
do seu viver.
Aqui ficarei esperando
até que o ruido de um certo motor
roncando
ressoe em meu coração
avisando
que você, novamente,
está chegando!...
Imagem do avião retirada da Internet.
segunda-feira, 18 de março de 2013
NOSSA ESTÓRIA
Andava só pela vida
muito triste e deprimida.
De repente eu o vi:
um "pão" de cabeça branca
com uma fisionomia franca
dando "sopa" por alí.
Confesso a quem me acredita:
Vê-lo só, no acampamento,
ouvindo música erudita,
despertou meu sentimento.
E a partir de tal momento
aquela figura bonita
ocupou meu pensamento.
Foi recíproca, eu creio,
essa primeira impressão,
pois ele arranjou logo um meio
de prender minha atenção.
E, assim, "tecendo os laços"
levou-me a visitar
seu trailler a poucos passos.
Convidou-me para jantar.
E para a estória encurtar:
Hoje acordo em seus braços,
voltei a rir e amar.
Marina Rezende,
Assim Como o Vinho, 2004.
Paisagem do casal acima retirada da Internet.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
MINHA DOCE VOZINHA
Não gostava daquela visita.
Era ela chegar e a conversa girava sempre em torno do mau gênio de minha avó. E tinha tantas histórias pra contar ... a preferida era aquela que num passeio em plena Lua de Mel, minha avó aborrecida atirou o chapéu longe e não desamarrou mais a cara até o final do passeio.
Os anos se passaram.
Eu não esquecia aquelas histórias mas faltava coragem para falar com minha avó sobre elas.
Então, uma tarde em que vovó estava particularmente falante, contando passagens de sua vida, tomei coragem e perguntei: "Vó que história é esta que a senhora jogou seu chapéu longe, enraivecida, quando passava lua de mel aqui no Rio de Janeiro. É verdade isso ? "
- Foi o vento, disse ela.
E aos oitenta anos vovó contou com riqueza de detalhes, mas que aqui vou resumir, a seguinte história:
"Fiquei noiva aos 13 anos e me casei aos 16 anos. Durante este período nunca podia ficar à sós com meu noivo, ele ia visitar meu pai e ficavam horas conversando. A empregada ia me avisar "seu noivo chegou ..." e eu ficava namorando-o pelo buraco da fechadura, até meu pai dar ordem para eu entrar na sala e despedir-me dele. Casamos e viemos passar a Lua de Mel no Rio de Janeiro.
Passando férias no Rio, havia um casal amigo que todos os dias, mal amanhecia e já estavam na portaria do Hotel nos chamando. Queria nos mostrar a Cidade. Éramos recém-casados e queríamos ficar a sós. Não estávamos nem um pouco interessados em conhecer a cidade naquele momento. Eu pedia ao seu avô que agradecesse e dissesse que não íamos. Mas ele não tinha coragem, dizia que o casal era tão gentil, afinal haviam atravessado a cidade tão cedinho só para convidar-nos a passear e conhecer as delícias do Rio de Janeiro.
Era tão cedo ... ventava muito ... carro aberto ... difícil segurar chapéu, cabelo, bolsa, assim tudo junto. Aborrecida com a ventania, cabelo nos olhos, resolvi soltar o chapéu que teimava em não parar no meu colo e ele foi atirado longe pelo vento".
Ahhhh ... minha doce e querida vozinha ... Te entendo tão bem!
As delícias que vocês queriam eram bem outras.
Se tivessem seguido seu coração e fossem menos educados, essa fama de mau gênio não teria atravessado gerações.
domingo, 20 de janeiro de 2013
sábado, 5 de janeiro de 2013
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