segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

LUA CHEIA EM ANGUSTURA


Aquela lua redonda
Das noites de lua cheia
Invadindo os janelões,
Espia,
Curiosa e indiscreta
A intimidade secreta
Dos donos dos casarões.
Então, uma coruja pia,
E as penas arrepia
Clamando na solidão.
Quem sabe está chorando
Alguma desilusão?
Ela como nós humanos
Também sofre por amor?
E quando se sentem sozinhas,
Também choram sua dor?
Será mesmo?
Ou será que 
Este poeta insone
Nas horas da madrugada,
Transfere,
Àquela coruja triste,
Aquilo que só existe
Em su’alma machucada?

RJ., 07/2004





Marina Rezende,
Assim como o Vinho,  2004.

*Imagem Fonte Internet.

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