A par dos momentos trágicos
Há sempre momentos mágicos
Permeando a natureza.
Nas horas de seus folguedos
Ela inventa seus brinquedos
Tal um bando de crianças.
A brisa, o sol e as ramagens,
Formam, então, mil imagens,
Que deslizam pelo chão.
Dezenas de bolinhas douradas
Rolam aos meus pés e se vão,
Brincam de esconde-esconde,
Fogem não sei pra onde,
E voltam a aparecer.
Sobem nos meus joelhos
Trêfegas e ligeiras
Tornam a fugir de roldão
Retornam às cambulhadas
Voltam a desaparecer.
Florinhas silvestres
Com hastes tão frágeis
Fagueiras balançam
Ao sopro do vento
E aumenta a magia
Daquele momento.
Lindo, Marina!!!
ResponderExcluirLindo, Marina!
ResponderExcluirObrigada Marise! Sempre que vejo os raios do sol trespassando as folhagens me lembro dessa poesia de minha mãe. Ela adorava!
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